Você sabe o que é manterrupting, bropriating, mansplaining e gaslighting? É fato que existem alguns comportamentos machistas que permeiam nosso cotidiano e sequer nos damos conta. Gestos que parecem inofensivos, disfarçados de piada, mas que, na verdade, roubam nossa força, nosso espaço e limitam as possibilidades das mulheres. É um comportamento muito comum em reuniões e palestras mistas, chamado de manterrupting. Traduzindo: homens que interrompem. E, quando nos impomos, somos vistas como masculinizadas. Seja dona de sua ideia! Assertividade é a competência fundamental para sobreviver no mundo corporativo. Isso é mansplaining.
Muito menos de tentar adivinhar seus pensamentos, como muitos brincam. É algo um pouco mais profundo: é conhecer suas preferências, estar atento à sua rotina e fazer parte dela sem que ela precise pedir. Por exemplo? Pode ter certeza que a sua mulher vai vê-lo com outros olhos quando você tomar a iniciativa de portar as crianças para o banho ou fazer o jantar , deixando um pouco mais de tempo para ela. Falar é um exercício que amparo as mulheres a colocarem os problemas em outra perspectiva e encontrar soluções. Um bom ouvinte escuta, debate, traz novos pontos de vista para a conversa, mas deixa que ela resolva suas questões à sua maneira.
Completam esse quinteto o Medo, um sujeito com síndrome do pânico, Raiva, que é um baixinho esquentado, e Nojo, uma patricinha que torce o nariz para tudo. Esse grupo trabalha todos os dias numa espécie de salão de controle, localizada dentro da mente de Riley, uma menina de 11 anos. Quando o pai insiste em perguntar sobre seu dia na imitadores, um assunto que a incomoda, é Raiva quem assume o comando. E isso desespera as outras emoções, que nunca tinham visto Riley triste por muito tempo. Mais do que uma aventura engraçada e emocionante, Divertida Mente é uma jornada de amadurecimento — retrato preciso do instante em que trocamos a alegria incomplexa do entrada da vida por um mosaico sentimental, tantas vezes lancinante. Dom Cobb Leonardo DiCaprio é o melhor do universo num tipo inédito de espionagem empresarial: envolve infiltrar-se na mente de executivos enquanto eles dormem, para descobrir — ou roubar — segredos valiosos para a concorrência. Cobb e sua time também precisam estar sonhando para interatuar com seus alvos. Mais inteligente exatamente que o argumento desse thriller é a maneira como Nolan apresenta as atividades de Cobb. O tempo do sonho demora mais que o da vigília e, à medida que os personagens se deslocam para sonhos dentro de sonhos, a coisa fica restante radical: um segundo aqui fora pode levar uma vida inteira dentro da mente.